quinta-feira, 16 de junho de 2011

Bombeiros do RJ querem ir a Brasília em caravana para conseguir anistia


Os bombeiros do Rio pretendem organizar uma caravana até Brasília, a fim de sensibilizar o Congresso pela aprovação da anistia criminal contra os militares. A convocação foi feita durante um discurso do cabo Benevenuto Daciolo, um dos líderes do movimento dos bombeiros, na porta da Assembleia Legislativa (Alerj), na tarde desta quinta-feira (16).

Segundo Daciolo, a medida está sendo articulada com deputados federais e senadores da bancada do Rio. A caravana seguiria para a capital federal após a caminhada no Aterro do Flamengo, no dia 26, quando pretendem colher pelo menos 600 mil assinaturas que permitam a aprovação da anistia.

“Estamos explorando todas as esferas. Tentamos conversar com o comandante-geral e não conseguimos. Até agora não fomos convidados a sentar com o governador. Então, essa possibilidade de ir a Brasília é mais uma tentativa do movimento de sensibilizar as autoridades”, disse Daciolo.

O cabo explicou que pode conseguir pelo menos 500 ônibus para a caravana, que seriam cedidos por mais de 100 parlamentares, de diversos partidos, que estariam apoiando o movimento.

Para a convocação, ele acredita que pode contar com 12 mil homens de um efetivo de 16 mil. “São necessários 4 mil homens para atender a população. Os outros, que ficam de folgas, na escala, podem participar da caravana”, afirmou.

Na Alerj, o bombeiro disse ainda que conta com a adesão de servidores da área de educação e saúde. Faixas de policiais militares foram exibidas pelos manifestantes que ocupam as escadarias da casa.

Os bombeiros que participam do movimento por aumento salarial voltaram a ocupar as escadarias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) na tarde desta quinta-feira (16). Eles pretendem ficar acampados no local até o dia 26, domingo, quando farão uma caminhada pelo Aterro do Flamengo, informou Daciolo. O movimento dos bombeiros pede um piso salarial de R$ 2 mil e mais o vale-transporte, mas sem incluir gratificações.



Fonte: Globo.com

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