sexta-feira, 20 de maio de 2011

Feirão da Casa Própria da Caixa começou hoje em seis cidades


O Feirão da Casa Própria da Caixa Econômica Federal começou nesta sexta-feira (20/05) e segue até domingo (22/05) em seis cidades: Rio de Janeiro (48,6 mil imóveis), Campinas (35 mil), Porto Alegre (32,5 mil), Belo Horizonte (16,3 mil), Recife (15 mil) e Brasília (15 mil). O evento foi realizado na semana passada em cinco municípios, superando R$ 4,5 bilhões entre negócios fechados e encaminhados e cerca de 182 mil visitantes em São Paulo, Salvador, Fortaleza, Curitiba e Uberlândia. Só no evento na capital paulista, o maior do país, foram mais de 73 mil visitantes e R$ 2,025 bilhões movimentados.

Em junho, outras duas cidades (Belém e Florianópolis) vão sediar o feirão, totalizando mais de 450 mil imóveis à venda nos 13 locais. Os imóveis com valor até R$ 170 mil podem ser financiados com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que tem taxa de juros menor que as linhas que usam recursos da caderneta de poupança, limitada a 8,16% ao ano mais TR.

Nesse caso, as famílias devem ter renda mensal familiar até R$ 4.900. Para se enquadrar nas regras do Minha Casa, Minha Vida, o teto é o mesmo para a moradia, mas o limite para a renda mensal é inferior (R$ 4.650).

Os juros na linha com recursos do FGTS começam em 5,0% ao ano mais TR e financiam até 100% do imóvel. É possível conseguir uma redução de 0,5 ponto percentual em todas as faixas de renda, desde que o futuro mutuário tenha conta individual vinculada ao fundo há pelo menos três anos, consecutivos ou não.

Com recursos da poupança, o financiamento chega a 90% do valor do imóvel e não há limite de renda. Para moradias enquadradas dentro do SFH (Sistema Financeiro da Habitação), no qual o trabalhador pode usar o saldo da sua conta do FGTS para reduzir o financiamento e as moradias devem ser avaliadas em até R$ 500 mil, os juros vão até 10,5% ao ano mais TR (taxa pós-fixada) e 12,1% ao ano (pré-fixada).

A vantagem de um evento desse porte para quem está procurando um imóvel é reunir em um único local todos os agentes da cadeia, como construtoras, corretores, cartórios e técnicos do banco responsáveis por analisar e liberar os financiamentos. É preciso ter cuidado, no entanto, para evitar compras por impulso, já que o pagamento do empréstimo vai comprometer a renda do mutuário por até três décadas.

A dica para os futuros mutuários é conferir a estrutura do imóvel e do seu entorno, o que inclui transporte, comércio local e segurança, para não se arrepender depois do negócio fechado.



Fonte: Folha.com

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