Membros do Comudes (Conselho Municipal para Desenvolvimento Sustentável) se reuniram na manhã desta segunda-feira (28) para revisão do Plano Diretor de Campos, com vistas à preparação do município para o desenvolvimento, e conseqüente crescimento físico da cidade.
Durante a 7ª Reunião Extraordinária do Conselho, realizada no auditório nobre da Santa Casa de Misericórdia de Campos, a pauta tratou de diversos temas relacionados à revisão do Plano Diretor e também foram apresentados os quatro presidentes das respectivas Comissões que vão remeter ao Comudes as sugestões de alteração até o dia 15 de dezembro, cuja apresentação será trazida ao público na última reunião extraordinária do Conselho no dia 19 de dezembro.
O presidente da Câmara de Vereadores, Nelson Nahim, cobrou eficiência do sistema e lembrou que a qualidade dos serviços de água e esgoto em Campos melhorou bastante, mas ainda tem acertos a fazer. “Em 1999 eu estava acamado, e precisei sair da cama, para acompanhar o Ministério Público que precisou fazer uma ação coercitiva nas instalações da Estação de Tratamento do Caju e aquilo era um horror, com ratos e baratas para todos os lados. Não dá para comparar o que temos hoje em termos de avanço na oferta dos serviços e na qualidade, mas há necessidade de afinar a sintonia neste setor. É preciso identificar quem liga esgoto na rede de drenagem pluvial. Existem diversos bueiros da rede pluvial que quando chove borbulha esgoto, como ocorre na Rua Aurino Tavares, próximo da minha casa. Tem muita rede de esgoto ligada na rede pluvial e vai tudo par o canal Campos-Macaé. Entendo que é preciso fiscalização”, defendeu Nahim.
Outro assunto que foi debatido no Comudes é o fato de algumas comunidades não contar com rede de água potável. Nahim ressaltou que não faz papel de advogado da empresa concessionária de Água e Esgoto, mas destacou que a “empresa alega que precisa ter demanda para viabilizar o investimento”. “Os moradores de Travessão reclamam que não tem água encanada, mas a empresa informa que não há clientes interessados em ligar a água tratada. Sem cliente, a empresa não vai investir”, ponderou o representante do Legislativo.
Fonte: Ascom/CMCG
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