Ele bem que avisou que era o que queria fazer. Depois de deixar o cargo de presidente e ficar pouco tempo longe dos holofotes, Luiz Inácio Lula da Silva foi voltando aos poucos à cena, avisou que iria continuar a fazer política e, agora, assumiu de vez o papel de articulador político reconhecido internacionalmente.
O antecessor de Dilma Rousseff, que ele transformou em candidata imbatível à sua sucessão, embarca no início do mês que vem para a Argentina, onde vai manifestar seu apoio à presidenta Cristina Kirchner, que concorre à reeleição no dia 23 de outubro.
Na Argentina, Lula pretende, efetivamente, participar da campanha de Cristina e repetir a estratégia de sempre: vai se reunir com empresários brasileiros interessados em investir na Argentina e com políticos, militantes e representantes de movimentos sociais e sindicais do país para explicar por que acha a viúva de Néstor Kirchner a melhor opção. Analistas consideram que, com mais esse ingrediente, Cristina deverá levar a eleição no primeiro turno. Segundo projeções, ela tem 50,20% das intenções de votos, e Lula é um dos políticos estrangeiros de maior prestígio na Argentina.
Segundo o representante para a Integração e Participação Social da Chancelaria argentina, Oscar Laborde, Lula vai explicar a um grupo de 450 empresários brasileiros “a necessidade de dar continuidade ao modelo de gestão de Cristina”. A ideia é mostrar que há uma sintonia entre os governos do Brasil e da Argentina e projetos similares.
Em julho, Cristina esteve em Brasília, onde, ao lado de Lula e Dilma, inaugurou a nova embaixada argentina.
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