A demanda veio dos bancos privados e ganhou força após a pressão do governo federal pela redução do custo do crédito no país. A ideia é ampliar um benefício já existente, mas restrito às pessoas físicas no limite de R$ 30 mil e para dívidas agrícolas.
Para esses casos, a Receita Federal permite a diluição do pagamento de impostos que incidiriam no ato da renegociação dos débitos atrasados. A princípio, não está nos planos do Ministério da Fazenda nenhuma redução de tributos, somente o parcelamento de seu recolhimento. Pessoas jurídicas também podem ser contempladas. A medida será discutida hoje em reunião com o setor e a equipe econômica.
Essa é uma iniciativa de evitar uma crise maior entre o governo e as instituições privadas, após insatisfações públicas sobre a decisão do Executivo de usar os bancos oficiais para pressionar o restante do sistema financeiro a baixar os juros cobrados dos clientes. Na semana passada, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal anunciaram reduções drásticas de tarifas.
Fonte: Folha.com
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