O governo calcula que o custo da energia elétrica para a indústria
brasileira poderá cair até 30% em alguns casos. Esse teto inclui a
redução de encargos federais e a diminuição de tarifas por meio da
renovação das concessões a partir de 2015.
Desde o ano passado, o governo vem estudando formas de acalmar os ânimos
do setor industrial. O cenário de crise internacional agravou a
pressão.Em agosto, a presidente Dilma Rousseff pretende anunciar medidas para
retirar obstáculos à produtividade, e o custo da energia elétrica é tido
como um dos principais. A ordem é reduzir encargos federais.
Até o momento, técnicos do Ministério de Minas e Energia afirmam ser
três os tidos como certos na lista de cortes: a CCC (Conta de Consumo de
Combustíveis), a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) e a RGR
(Reserva Global de Reversão). O Executivo calcula, caso a caso, o tamanho do "desconto", uma vez que
muitos investimentos feitos em usinas já se pagaram, mas seguem sendo
repassados para a conta de luz.
Nas contas do governo, somente a redução de encargos federais pode gerar
uma redução de 10% a 18% nas tarifas. O restante viria dos descontos
definidos na renovação das concessões que começam a vencer a partir de
2015. Essa prorrogação, em alguns casos, pode gerar uma contração
superior a 10%. No cálculo sobre o impacto esperado das medidas, não estão inseridas possíveis reduções de ICMS e PIS/Cofins.
Fonte: Folha.com
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