A conjuntura menos favorável da economia diante da crise, que já afetou a indústria e reduziu as projeções do PIB de 2012 para um crescimento de apenas 2%, começou a repercutir nas vendas do comércio, até então um dos ramos mais dinâmicos. Segundo Reinaldo Pereira, técnico do IBGE, o varejo pode já refletir esse quadro, ainda que a queda de abril para maio - 0,8%, a maior desde novembro de 2008 - tenha sido "apenas um primeiro sinal".
"Precisamos de mais informações para confirmar se há uma nova uma tendência. Por enquanto, essa queda pode ser ainda pontual", ressalva. De todo modo, diz, as medidas de desoneração de tributos para eletrodomésticos, móveis e veículos não devem ter o mesmo impacto positivo que registraram durante a crise de 2008-2009. É que agora, afirma, há um ingrediente novo: o maior endividamento das famílias.
Fonte: Folha.com
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