Pequim criticou fortemente Washington neste sábado (16) depois que o presidente americano Barack Obama recebeu o Dalai Lama na Casa Branca. Para o governo chinês, o encontro danifica as relações entre os dois países.
"Tal ato representa uma grave ingerência nos assuntos internos da China, fere os sentimentos do povo chinês e danifica as relações sino-americanas", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Ma Zhaoxu, em um comunicado citado pela agência oficial Nova China.
Defesa dos direitos humanos - No encontro, Obama também ressaltou a importância da proteção dos direitos humanos dos tibetanos que vivem na China, informou a Casa Branca em comunicado. O presidente dos EUA reiterou seu "forte apoio" à preservação das "extraordinárias tradições religiosas, culturais e linguísticas do Tibete e o povo tibetano no mundo todo". Obama louvou o compromisso de Dalai Lama com a paz e o diálogo com Pequim e lembrou que os Estados Unidos acreditam que o Tibete é parte da China e não respalda a independência da região.
A Casa Branca emitiu uma declaração sobre o encontro entre Obama e o exilado líder espiritual do Tibet, fechado à imprensa, assim como uma fotografia que mostra ao presidente americano sem gravata escutando respeitosamente ao Dalai Lama, na Sala de Mapas da residência presidencial.
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