Os dez dias de prazo para o Botafogo apresentar um engenheiro responsável pela operação elétrica no Engenhão nos dias de jogos e evitar problemas de queda de energia acabou nesta quinta-feira, mas a situação ainda não foi resolvida.
Segundo Luiz Antônio Cosenza, coordenador da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do Crea-RJ, o clube apresentou na última terça-feira uma carta informando que a Companhia Botafogo, que administra o estádio, não tem em seu contrato social serviços de engenharia, que cabem a empresa terceirizada Engeprime. Contudo, a mesma empresa apresentou em audiência no órgão que não faz operação, apenas manutenção preventiva.
"Não vamos autuar a Companhia Botafogo. Mas continuamos querendo saber quem faz a operação. A Engeprime declarou por escrito que em dias de jogos eles botam um ou dois funcionários para emergência, que a operação quem faria era o Botafogo. Se houve um erro eles terão um prazo para resolver e até rever a responsabilidade da empresa terceirizada. Há um erro de comunicação entre clube e a empresa", disse Cosenza.
O Botafogo anunciou que vai passar a usar geradores desde o início das partidas para evitar problemas de queda de tensão da concessionária Light. Só esse ano por três vezes o estádio sofreu com problemas de “apagão”. O clube admitiu que os no-breaks, que evitariam o problema, passam por manutenção.
Fonte: Jornal Extra
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