Há seis dias, uma denúncia anônima levou policiais ao Rio Botas, em Belford Roxo, local próximo à Favela do Danon. No local, os agentes encontraram uma ossada e um laudo preliminar apontou que o cadáver era de uma menina. Nesta quarta-feira, exames de DNA comprovaram que houve erro no primeiro exame e que o corpo era mesmo do menino Juan.
O erro grosseiro pôs em xeque toda a perícia do Rio, na avaliação do deputado estadual Marcelo Freixo (Psol), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj. Ele anunciou que vai convocar a chefe de Polícia Martha Rocha e o diretor do Departamento de Polícia Técnica e Científica, Sergio Henriques, para uma audiência pública, em agosto, após o recesso parlamentar.
“É inadmissível um erro desse e passamos a confiar muito pouco no trabalho. Se no caso do Juan, de grande repercussão, aconteceu isso, imagina nas outras mortes do estado, casos, em sua maioria, que não se pede exame de DNA?”, questionou Freixo.
OBS1: A foto acima mostra que os integrantes da ONG Rio de Paz estenderam faixa de protesto em vários pontos do Rio, entre eles o Engenhão, durante o jogo de ontem (06/07) Flamengo e São Paulo.
Atualizado às 18h25min: O corpo do menino Juan de Moraes, 11 anos, morto em ação policial na comunidade Danon, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, foi sepultado no início da noite desta quinta-feira, com forte esquema de segurança. O enterro aconteceu no cemitério municipal de Nova Iguaçu, que teve seus arredores isolados desde às 17h.Fonte: Jornal O Dia
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