Um ato público na Praça do Santíssimo Salvador, em Campos na manhã desta segunda-feira (27/06), reuniu centenas de trabalhadores rurais. Eles, junto com proprietários rurais e demais representantes do setor canavieiro, protestaram contra a decisão da justiça Federal que proíbe o recebimento de cana queimada nas usinas, desde último dia 17.
O protesto organizado pela Asflucan tem o apoio de 19 entidades, de Campos, Quissamã e são João da Barra, dentre elas, Firjan, OAB e CDL, além de vários sindicatos. O presidente da Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro), Frederico Paes, anunciou a paralisação das atividades da usina, ato que atingirá diretamente cerca de 2400 funcionários.
A decisão, que também é seguida pela Usina Paraíso foi tomada após o recebimento de uma intimação da Justiça Federal, impedindo o recebimento de cana queimada pelas usinas. A intimação foi entregue durante o ato público realizado nesta segunda-feira (27/06), na Praça do Santíssimo Salvador. Os representantes do setor são unânimes em afirmar que o fim das queimadas será para o benefício de todos, desde que aconteça de forma planejada.
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