Uma conversa entre a presidenta Dilma Rousseff e seu antecessor e padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, selará o destino do ministro da Casa Civil, Antônio Palocci. A tendência, segundo pessoas ligadas à cúpula do PT, é de afastamento. A análise feita por colaboradores de Dilma Rousseff no Palácio do Planalto é de que ela não ficou satisfeita com as explicações dadas pelo ministro sobre o aumento de 20 vezes, em quatro anos, de seu patrimônio.
Em entrevista veiculada na noite de sexta-feira pela Rede Globo, sem citar cifras, Palocci alegou que recebeu tanto em tão pouco tempo porque, ao entrar para o governo, em janeiro, encerrara contratos de sua empresa de consultoria, a Projeto, e houve antecipação de pagamentos previstos. Essa explicação não teria sido suficiente para convencer Dilma a manter o ministro da Casa Civil. Além disso, ele reafirmou que não pretende divulgar os nomes das empresas a quem prestava consultoria, o que torna menos contundentes as explicações. Outro fator que teria desagradado à presidenta foi a demora de Palocci em se defender.
Foram quase duas semanas desde que a notícia do enriquecimento foi divulgada pelo jornal ‘Folha de S.Paulo’. Pesa contra Palocci ainda a falta de apoio a ele dentro do seu próprio partido, o PT. Fracassaram durante a semana tentativas de líderes partidários de conseguir alguma manifestação de apoio dos petistas ao ministro. Ontem, no lançamento do filme ‘Quebrando o Tabu’, no qual defende a descriminalização do consumo de drogas, em Vigário Geral, no Rio, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso comentou a situação do ministro: “Não queria estar na pele dele e nem na da presidente. Não quero avaliar a situação porque não posso fazer isso. Quem pode é Dilma”, disse.
Fonte: Jornal O Dia
Em entrevista veiculada na noite de sexta-feira pela Rede Globo, sem citar cifras, Palocci alegou que recebeu tanto em tão pouco tempo porque, ao entrar para o governo, em janeiro, encerrara contratos de sua empresa de consultoria, a Projeto, e houve antecipação de pagamentos previstos. Essa explicação não teria sido suficiente para convencer Dilma a manter o ministro da Casa Civil. Além disso, ele reafirmou que não pretende divulgar os nomes das empresas a quem prestava consultoria, o que torna menos contundentes as explicações. Outro fator que teria desagradado à presidenta foi a demora de Palocci em se defender.
Foram quase duas semanas desde que a notícia do enriquecimento foi divulgada pelo jornal ‘Folha de S.Paulo’. Pesa contra Palocci ainda a falta de apoio a ele dentro do seu próprio partido, o PT. Fracassaram durante a semana tentativas de líderes partidários de conseguir alguma manifestação de apoio dos petistas ao ministro. Ontem, no lançamento do filme ‘Quebrando o Tabu’, no qual defende a descriminalização do consumo de drogas, em Vigário Geral, no Rio, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso comentou a situação do ministro: “Não queria estar na pele dele e nem na da presidente. Não quero avaliar a situação porque não posso fazer isso. Quem pode é Dilma”, disse.
Fonte: Jornal O Dia
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