Segundo o juiz, o caso só vai prescrever em outubro, quando terão decorrido 12 anos desde que a 6ª Câmara Criminal do Rio confirmou a condenação do ex-jogador a 4 anos e 6 meses de prisão, em regime semi-aberto, pelos homicídios culposos de três pessoas e lesão corporal culposa de outras três, vítimas do acidente na Lagoa, em 2 de dezembro de 1995. Na época, ele só ficou preso por 24 horas. A Justiça constatou que a imprudência de Edmundo ao volante causou as lesões e as mortes.
Na colisão morreram Joana Maria Martins Couto, 16 anos, Carlos Frederico Britis Tinoco, 24, e Alessandra Cristini Pericier Perrota, 20. Ficaram feridas ainda Roberta Rodrigues de Barros Campos, Débora Ferreira da Silva e Natascha Marinho Ketzer.
Mãe de Joana, Iliane Artiaga Martins ficou surpresa com a decisão: “As pessoas sempre me perguntavam como tinha ficado a situação, e eu não sabia responder. Só sabia que o caso tinha ido para Brasília. Já faz tanto tempo. A Justiça tarda, mas não falha”, disse.
O advogado de Edmundo, Arthur Lavigne, acredita que seu cliente não voltará à prisão, como determinou o juiz da VEP: “Esse processo está mais do que prescrito. Até pelo Ministério Público. Amanhã (hoje) vou averiguar”.
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