sexta-feira, 16 de março de 2012

Doenças em cruzeiros seria falta de higiene, aponta infectologista


Sinônimos de sofisticação, os cruzeiros marítimos são um dos principais sonhos de consumo do turista brasileiro. Nos grandes navios, capazes de transportar mais de 1 mil passageiros, também podem embarcar enormes problemas: as doenças.

Neste mês, o navio Balmoral, retido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no porto de Santos (SP) com 1.226 passageiros e 524 tripulantes no início de março, foi um exemplo dessa realidade pouco conhecida dos transatlânticos que cruzam a costa brasileira. Cinco casos de gripe e dois casos de diarreia em tripulantes e passageiros foram registrados no navio. Em fevereiro, uma tripulante do MSC Armonia passou mal e, após internação em Santos, acabou morrendo com diagnóstico de influenza B.

Para evitar estas ameaças, a desinfecção de tudo o que é manuseado pela equipe de limpeza da tripulação deve ser constante, "como em um hospital". De acordo com o médico, quanto mais pessoas no local reduzido, maior probabilidade de contaminação através de gotículas de saliva ou outras secreções durante o ato de falar, espirrar. Quanto mais pessoas em um menor espaço, maior a probabilidade de transmissão.

Além disso, doenças como meningite, sarampo, rubéola, e outras moléstias gastrointestinais têm a chamada "sazonalidade". Enquanto algumas doenças são mais frequentes no inverno, outras têm maior ocorrência no verão. Promovendo o encontro de pessoas de diversas nacionalidades, o cruzeiro "mistura" os casos dos picos de infecção, conforme o infectologista.


Fonte: Site Terra

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