Sinônimos de sofisticação, os cruzeiros marítimos são um dos principais sonhos de consumo do turista brasileiro. Nos grandes navios, capazes de transportar mais de 1 mil passageiros, também podem embarcar enormes problemas: as doenças.
Neste mês, o navio Balmoral, retido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no porto de Santos (SP) com 1.226 passageiros e 524 tripulantes no início de março, foi um exemplo dessa realidade pouco conhecida dos transatlânticos que cruzam a costa brasileira. Cinco casos de gripe e dois casos de diarreia em tripulantes e passageiros foram registrados no navio. Em fevereiro, uma tripulante do MSC Armonia passou mal e, após internação em Santos, acabou morrendo com diagnóstico de influenza B.
Para evitar estas ameaças, a desinfecção de tudo o que é manuseado pela equipe de limpeza da tripulação deve ser constante, "como em um hospital". De acordo com o médico, quanto mais pessoas no local reduzido, maior probabilidade de contaminação através de gotículas de saliva ou outras secreções durante o ato de falar, espirrar. Quanto mais pessoas em um menor espaço, maior a probabilidade de transmissão.
Além disso, doenças como meningite, sarampo, rubéola, e outras moléstias gastrointestinais têm a chamada "sazonalidade". Enquanto algumas doenças são mais frequentes no inverno, outras têm maior ocorrência no verão. Promovendo o encontro de pessoas de diversas nacionalidades, o cruzeiro "mistura" os casos dos picos de infecção, conforme o infectologista.
Fonte: Site Terra
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