Tolerância zero. Esta é a ordem da chefe da Polícia Civil do Rio, Martha Rocha, contra torcedores violentos. Ontem, 21 integrantes da Young Flu foram para trás das
grades no Complexo Penitenciário de Bangu. Dois menores foram levados à
Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. Dezenas de mães fizeram vigília na porta da delegacia. “Tenho vergonha do meu filho”, desabafou uma delas.
O grupo agrediu dois vascaínos de 16 e 17 anos na estação de trem do
Méier, antes da partida Vasco x Fluminense, sábado. As vítimas sofreram
escoriações no rosto, mãos e pernas. Alguns agressores tinham
soco-inglês e protetor bucal. “Não podemos mais tolerar a violência como
um componente do esporte. Este não é um exemplo que queremos dar para a
Copa do Mundo.É preciso agir com rigor”, afirmou Martha.
Todos foram autuados em flagrante por formação de quadrilha, lesão
corporal e corrupção de menores. Três deles, que roubaram as vítimas,
respondem pelo crime de roubo. No ônibus que os levou a Bangu, uma
provocação: eles fizeram o símbolo da Young Flu, uniram as mãos com os
punhos cerrados.
Delegada da 24ª DP (Piedade), Cristiane Carvalho explicou que, por
conta da soma das penas previstas, eles não poderão sequer pagar fiança.
A ordem de endurecer a punição aos torcedores violentos foi tomada após
a morte do vascaíno Diego Leal, 30 anos. Ele foi morto a tiros e
facadas por flamenguistas em Tomáz Coelho, domingo retrasado.
Fonte: Jornal O Dia
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