sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Ato em Copacabana homenageia juíza Patrícia Acioli



O movimento Rio de Paz realizou um ato público, na manhã desta sexta-feira, na Praia de Copacabana, em memória da juíza Patrícia Acioli, assassinada no dia 11 de agosto de 2011, em Niterói. Foram colocadas na areia 21 fotografias de bala de revólver, relembrando os 21 tiros disparados contra a juíza. Um outro cartaz foi afixidado em frente às fotos, com a frase: “21 tiros na justiça: um ano do assassinato da juíza Patrícia Acioli”. 

No sábado, às 18 horas, uma placa será colocada na “Árvore da Patrícia”, na Praia de Icaraí, em Niterói. A manifestação irá exaltar a coragem da juíza. Ao fim da solenidade, uma caixa de som irá simular o disparo dos 21 tiros que a mataram. 

Patrícia foi morta na porta de casa em Niterói por dois PMs. Para chegar aos 11 acusados, entre eles, o tenente-coronel Cláudio Oliveira, e o tenente Daniel Benitez, a Divisão de Homicídios analisou sinais de celulares captados por antenas e imagens de câmeras do trajeto feito pela juíza do Fórum de São Gonçalo até em casa. Ela foi morta porque estava revendo ações de PMs do 7º BPM (São Gonçalo) registradas como autos de resistência — morte em confronto — forjados e o envolvimento deles com o tráfico.

Seis mulheres dos acusados contestam e farão manifestação sexta-feira, às 15h, na Alerj. “Há inocentes. O PM que colaborou com a polícia disse que ele não sabia”, defendeu Elaine, mulher de Júnior César de Medeiros. Em 20 anos de carreira, Patrícia recebeu três placas de homenagem da PM. 

Fonte: Jornal O Dia 

Nenhum comentário:

Postar um comentário