terça-feira, 26 de abril de 2011

RJ recebeu mais que o dobro da chuva normal para abril em apenas 1 dia

Desde ontem a chuva não dá trégua no Rio de Janeiro e a região voltou a sofrer com os transtornos. De acordo com informações das autoridades locais, uma pessoa morreu na região da Praça da Bandeira e outra foi atingida por um raio na Tijuca, zona norte da cidade. Aliás, a Tijuca foi o bairro mais castigado pelas chuvas. De acordo com o Instituto de Geotécnica do Município do Rio de Janeiro (GEORIO), o acumulado de 24horas na Tijuca chegou a 275,8mm, sendo que boa parte desta chuva aconteceu em apenas quatro horas.

A média climatológica de chuva em abril na cidade é de 137mm, ou seja, em apenas 1 dia choveu mais que o dobro do que é normal para um mês.Estações meteorológicas do Grajaú, Alto da Boa Vista e São Cristóvão também acumularam volumes de chuva bem acima da média do mês, com valores de 185mm, 175,8mm e 161,6mm, respectivamente. Em Santa Teresa, o índice pluviométrico chegou a 107mm e na Saúde a 85mm.De acordo com os meteorologistas da SOMAR, no decorrer desta terça-feira a frente fria avança lentamente pelo Rio de Janeiro e por isso, as pancadas de chuva voltam a todo o momento e vão fazer o acumulado aumentar nas próximas horas.

O tempo encoberto dificulta a elevação da temperatura e por isso, hoje a máxima fica em torno dos 28°C. Mas, por conta dos ventos e a alta umidade do ar, a sensação térmica será mais baixa, especialmente durante a noite. No litoral, os ventos que sopram contra a costa fazem a agitação marítima aumentar e as ondas chegam perto dos 2m de altura.Segundo a meteorologista Cássia Beu, da SOMAR, amanhã o risco de temporais diminui, mas a frente fria permanece sobre o Rio de Janeiro e deixa o tempo encoberto. A chuva será mais fraca, porém, volta a todo o momento e por isso, gera grandes acumulados. Por esse motivo, continua alto o risco para novos deslizamentos de terra. A nebulosidade mantém as temperaturas mais baixas e os ventos constantes e a alta umidade do ar deixam a sensação térmica mais baixa.


Fonte: Jornal do Tempo

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