O Comando da corporação vai analisar a relação para saber onde estão lotados os 91 militares. Os policiais que ainda estiverem de serviço no 7º BPM (São Gonçalo) e no 12º BPM (Niterói) serão transferidos para outras unidades. Uma análise preliminar feita pelo Tribunal de Justiça nos processos constatou que todos os policiais respondem por homicídio e, alguns, por formação de quadrilha e grupos de extermínio.
Segundo o comandante do 7º BPM, Cláudio Luís da Silva Oliveira, de outubro do ano passado à primeira quinzena de agosto, 202 policiais foram transferidos para outras unidades. Os agentes eram investigados por envolvimento com extermínio e com máfias do transporte alternativo e de caça-níqueis.
Outro levantamento que pode levar a Divisão de Homicídios a descobrir os autores da morte da juíza é o dos cartuchos apreendidos no local do assassinato, em Piratininga, Niterói. As cápsulas recolhidas fazem parte de um lote de 10 mil munições calibre 40 entregues pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) à PM. Cinco mil balas foram repassadas ao 7º BPM e a outra metade, ao 8º BPM (Campos).
As 10 mil munições passaram antes pelo paiol do 4º Comando de Policiamento de Área (Niterói), responsável pela distribuição do material. A última remessa de munições feita pela PM ao batalhão de São Gonçalo foi em novembro de 2009. Do corpo da juíza, atingida por 21 disparos, foram retirados projéteis que serão analisados pela perícia e podem servir para confronto balístico.
Fonte: Jornal O Dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário