terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Sobe para 59 o nº de PMs presos envolvidos com o tráfico no Rio




Chegou a 59 o número de policiais militares presos durante mega operação da Secretária de Segurança do Rio, Ministério Público e as polícias Militar e Federal. Eles são suspeitos de receber propina de traficantes em favelas da Baixada Fluminense, dominadas pela principal facção criminosa que atua no Estado. Também foram presos 11 pessoas envolvidas com tráfico de drogas e o crime organizado.

Os PMs presos atuavam principalmente no 15º Batalhão de Polícia Militar (Duque de Caxias) e recebiam propinas dos bandidos para não coibir a criminalidade. Eles são acusados de formação de quadrilha armada, tráfico de drogas, associação para o tráfico, corrupção ativa, corrupção passiva e extorsão mediante sequestro.

Desde as 6h de hoje, equipes da Ssinte (Subsecretaria de Inteligência), da Secretaria de Segurança Pública; Polícia Federal, Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, trabalham para cumprir os 83 mandados de prisão e 112 mandados de busca e apreensão nas casas dos denunciados e em batalhões da PM.

Segundo o Ministério Público, investigações que duraram cerca de ano apontaram que os policiais militares alvos da ação sequestravam bandidos e seus familiares, apreendiam veículos do tráfico exigindo dinheiro para devolução, negociavam armas e realizavam operações oficiais quando o pagamento da propina atrasava.

Grande parte dos policiais suspeitos atuavam na favela Vai Quem Quer. A investigação apontou também que eles agiam ainda nas comunidades Beira-Mar; Santuário; Santa Clara; Centenário; Parada Angélica; Jardim Gramacho; Jardim Primavera; Corte Oito; Vila Real; Vila Operário; Parque das Missões e Complexo da Mangueirinha.

Os policiais militares não tinham um comando único e dividiam-se em 11 células autônomas. Os presos estão sendo levados para o Quartel Geral da Polícia Militar, no centro do Rio.

Fonte: Folha.com 

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