terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Crime da Mega-Sena: Pajero vira motivo de briga


A discórdia sobre o julgamento do caso da Mega-Sena viaja num utilitário 4x4. O Pajero usado por Adriana Almeida, a viúva do milionário Renné Senna, está registrado em nome de Miguel Senna, um dos quatro irmãos da vítima — assassinada em 7 de janeiro de 2007 —, e consta no inventário da herança deixada pelo ex-lavrador, organizado pela filha dele, Renata Senna. Entretanto, Renata não quer saber do carro; Miguel quer tomá-lo para não ter mais multas em seu nome (que chegam R$ 15,6 mil); e Adriana segue a vida a bordo do veículo, em Arraial do Cabo.

Em Arraial do Cabo, mesmo absolvida da acusação de ordenar a morte do marido, a ex-cabeleireira Adriana continua "presa" em sua cobertura dúplex. A cortina branca rendada da suíte do primeiro andar fechada denuncia a falta de vontade de aparecer para os vizinhos — e a imprensa.

Na pacata Rua D, no bairro da Prainha, Adriana tem sido pouco vista. Ontem ela só saiu de casa por volta das 13h com o Pajero. Acompanhada de uma amiga, deu uma volta na cidade e voltou para o prédio Stillu’s. Ao estacionar, saiu pelo lado do carona e se escondeu para entrar no elevador.

Segundo comerciantes, Adriana não é vista há tempos. Desde domingo, quando chegou, ela prefere usufruir do local, que tem três suítes, dois banheiros, sala de estar, varanda e um terraço amplo.


Fonte: Jornal Extra

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